sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Fado da sina - Homenagem a Hermínia Silva


Uma homenagem à grande Hermínia Silva


Reza-te a sina
Nas linhas traçadas
Na palma da mão
Que duas vidas
Se encontram cruzadas
No teu coração
Sinal de amargura
De dor e tortura
De esperança perdida
Indício marcado
Amor destroçado
Na linha da vida
E mais te reza
Na linha do amor
Que tens de sofrer
O desencanto
Do leve frescor
Duma outra mulher
Já que a má sorte assim quis
A tua sina te diz
Que até morrer
Terás de ser
Sempre infeliz!...
Não podes fugir
Ao negro fado brutal
Ao teu distino fatal
Que uma má estrela domina
Refrão
Tu podes mentir
As leis do teu coração
Mas ai, quer queiras
Que não
Tens de cumprir a tua sina!...
Cruzando a estrada
Da linha da vida
Traçada na mão
tens uma cruz
A afeição mal contida
Que foi uma ilusão...
Amor que em segredo
Nasceu quase a medo
P'ra teu sofrimento
E foi essa imagem
A grata miragem
Do teu pensamento
E mais te reza
O negro destino
Que tens de amargar
A tua estrela 
De brilho divino
Deixou de brilhar
Estrela que Deus te marcou
E que bem pouco brilhou
E cuja luz
Aos pés da cruz
Já se apagou!...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O que interessa é sentir.


"O que interessa é sentir o fado. Porque o fado não se canta, acontece. O fado sente-se, não se compreende, nem se explica."

Amália Rodrigues


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Muito Obrigado!


Palavras que muito me honram e me deixam orgulhoso.

Um forte abraço a todos!

António Martins.


Em curso



sexta-feira, 1 de julho de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

PARA VENDA



Guitarras de Lisboa e de Coimbra.

A de lisboa está concluída, a de Coimbra estará entretanto.

Construídas com os melhores materiais e com as melhores madeiras.

Ambas são vendidas com respectivo estojo.



Para mais informações, Contacto: 919 683 990 e-mail: guitarraportuguesa.amartins@gmail.com



quinta-feira, 14 de abril de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Orgulho e Vaidade (do resultado final)


"O orgulho é a consciência (certa ou errada) do nosso próprio mérito, a vaidade, a consciência (certa ou errada) da evidência do nosso próprio mérito para os outros. Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser — pois tal é a natureza humana — vaidoso sem ser orgulhoso. É difícil à primeira vista compreender como podemos ter consciência da evidência do nosso mérito para os outros, sem a consciência do nosso próprio mérito. Se a natureza humana fosse racional, não haveria explicação alguma. Contudo, o homem vive a princípio uma vida exterior, e mais tarde uma interior; a noção de efeito precede, na evolução da mente, a noção de causa interior desse mesmo efeito. O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção. "

Fernando Pessoa, in "Da Literatura Europeia"